'Seguro ciber' ainda é pouco procurado no Brasil

Casos recentes de ataques de sistemas por hackers têm chamado a atenção de companhias brasileiras para o "seguro ciber". Novo no Brasil, a proteção, que restitui perdas de empresas no caso de uma invasão como essa, ainda é pouco utilizada.


"O interesse das empresas tem crescido de maneira vertiginosa. Depois de casos recentes, é perceptível a maior procura. O setor financeiro é hoje o mais preocupado", afirma Maurício Bandeira, gerente de produtos financeiros da corretora Aon. A modalidade chegou no país há cerca de três anos e é oferecida pelas seguradoras AIG, Zurich e XL, segundo ele. A disseminação, no entanto, ainda é muito baixa e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) sequer tem uma categoria exclusiva para contabilizar dados desse tipo de serviço.
A cobertura do seguro inclui, por exemplo, a responsabilidade por vazamento de dados pessoais ou corporativos, contaminação do sistema por vírus e violação que resulte em uma reclamação contra uma empresa terceirizada. Além disso, inclui custos de defesa no caso de um processo judicial, investigação do problema, notificação dos usuários que foram vítimas de um vazamento e custos para mitigar os danos à reputação da companhia.


No mundo, os casos de vazamento de informações são cada vez mais comuns e estão entre as principais preocupações das companhias. No ano passado, por exemplo, o Yahoo informou o vazamento de dados de pelo menos 500 milhões de contas de usuários que foram roubados da rede da empresa por hackers no fim de 2014. Entre as informações vazadas
estariam nomes, endereços de email, números de telefones, datas de nascimento, senhas criptografadas e, em alguns casos, perguntas e respostas de segurança encriptadas ou descriptografadas.


Estudo feito pela Aon com quase 1.500 executivos de 60 países mostra que crimes virtuais estão entre as principais preocupações das empresas. Ainda de acordo com o levantamento, globalmente, 40% das companhias possuem seguro ciber, 15% não têm e planejam contratar e 45% não têm planos. Apenas nos Estados Unidos, sobe para 67% a fatia de
empresas que possuem, enquanto outros 9% planejam contratar e 23% não têm intenção. "À medida que os crimes cibernéticos tornam-se mais desenfreados, mais onerosos e mais demorados a resolver, as instituições financeiras enfrentam a maior possibilidade de exposição legal, danos à reputação e interrupção operacional", explica a Aon.


A principal diferença entre o Brasil e os demais mercados, em que a contratação do serviço é mais alta, é a legislação dos crimes cibernéticos. Nos Estados Unidos, por exemplo, uma companhia que sofre um ataque precisa anunciar
publicamente o problema. No Brasil não existe essa obrigação, o que retarda o crescimento do mercado segurador uma vez que as instituições não precisam falar se foram ou não atacadas.
"No Brasil, apesar da legislação tratar de maneiras diferentes o tema privacidade de dados, a maneira como o assunto deve ser tratado ainda não está tão claro. Existem alguns projetos de lei tramitando há algum tempo na Câmara dos Deputados, mas ainda sem aprovação. A legislação específica será um impulsionador grande no mercado de seguros", explica Flavio Sá, gerente de linhas financeiras da AIG Brasil.

FONTE:

http://www.valor.com.br/financas/4946090/seguro-ciber-ainda-e-pouco-procurado-no-brasil#

Bradesco vê alta de 13% no lucro ajustado no trimestre, para R$ 4,6 bi

(Atualizada às 7h41) O Bradesco obteve lucro líquido ajustado de R$ 4,648 bilhões no primeiro trimestre de 2017, um aumento de 13% na comparação com o obtido no mesmo período do ano anterior. O lucro contábil, que inclui amortização de ágio e outros itens extraordinários, recuou 1,2% na mesma base de comparação, para R$ 4,071 bilhões.
Analistas ouvidos pelo Valor previam, na média, R$ 4,418 bilhões em lucro ajustado. Os dados relativos ao banco incluem a consolidação do HSBC de julho em diante.
A margem financeira total do Bradesco ficou em R$ 15,6216 bilhões, com alta de 4,9% em relação ao primeiro trimestre de 2016. As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) recuaram 10,8%, para R$ 4,862 bilhões.
Com isso, o resultado bruto da intermediação financeira foi de R$ 10,754 bilhões, o que mostra aumento de 13,9% na comparação anual.


Os prêmios de seguros avançaram apenas 0,1%, para R$ 1,627 bilhão, enquanto a receita com prestação de serviços cresceu 13%, para R$ 7,430 bilhões. A instituição apontou ainda que as despesas com pessoal e as administrativas subiram para R$ 4,822 bilhões (28,4%) e R$ 4,854 bilhões (17,9%), respectivamente. No fim de março, o Bradesco tinha R$ 502,714 bilhões em sua carteira de crédito expandida, que inclui avais e fianças, queda de 2,4% em relação a dezembro. A retração foi atribuída ao banco à “baixa demanda por crédito, decorrente do cenário econômico”. Ante março de 2016, a carteira teve crescimento de 8,5%, mas a comparação é afetada pelo fato de que, um ano atrás, o Bradesco ainda não havia consolidado os ativos do HSBC. Isso só ocorreu em julho.


O que se viu no primeiro trimestre foi novamente um desempenho mais fraco das operações de crédito com pessoas jurídicas. A carteira de operações com grandes empresas recuou 2,5% e a de pequenas e médias encolheu 5,9% na comparação com o fim de dezembro. O portfólio de pessoas físicas também diminuiu, mas o tombo foi menor, de 0,1%.
O índice de inadimplência avançou para 5,63% no fim de março, ante 5,51% no término de dezembro e 4,2% em março do ano passado. O banco atribuiu a piora na taxa de calotes à redução da carteira de crédito e ao efeito de um cliente específico da área de grande empresas, que estava totalmente provisionado. Sem esse caso, a inadimplência teria recuado
para 5,21%, segundo o Bradesco.
O índice de inadimplência de grandes empresas subiu para 2,29% em março, ante 1,24% em dezembro e apenas 0,4% em março do ano passado. Excluindo o efeito do cliente específico, a taxa teria sido de 1,37%.


Houve melhora no segmento de micro e pequenas empresas, cuja taxa de calotes caiu de 8,62% em dezembro para 8,26% em março. No fim do primeiro trimestre do ano passado, o índice foi de 6,7%.


Na categoria de pessoas físicas, a inadimplência foi de 6,66% em março, abaixo dos 6,94% registrados no fim do ano passado, mas ainda acima dos 5,5% verificados no primeiro trimestre de 2016.


No caso da inadimplência de curto prazo, que abrange operações com atrasos de 15 a 90 dias, houve recuo primeiro trimestre o indicador passou para 4,31% no fim de março, ante 4,65% em dezembro e 4,8% no término do primeiro trimestre de 2016.
O banco atribuiu essa redução, em parte, à migração da faixa de inadimplência de um grande cliente empresarial, que está totalmente provisionado. Foi esse caso que provocou o aumento da taxa de calotes acima de 90 dias.


A inadimplência de curto prazo de pessoas físicas era de 5,95% no fim de março, inferior aos 6,4% registrados no mesmo período do ano passado, mas acima dos 5,78% vistos em dezembro. Esse aumento desde o fim do ano foi associado pelo banco a fatores sazonais.
No caso de pessoas jurídicas, a inadimplência antecedente saiu de 3,7% em março do ano passado, foi de 3,77% em dezembro e recuou para 2,99% no fim do primeiro trimestre de 2017.
O Bradesco gerou no primeiro trimestre um retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) anualizado de 18,3%. O indicador de rentabilidade superou o do mesmo período do ano passado, que foi de 17,5%.

Exterior e cautela local pressionam real

O firme ajuste de baixa das moedas emergentes nos últimos dias não tem poupado o mercado brasileiro e ajuda a explicar a alta do dólar ontem para acima de R$ 3,20, voltando aos níveis de janeiro. Por ora, analistas evitam falar em fim do interregno benigno, ao qual o Banco Central já atribuiu mais ponderações recentemente. Mas alertam que uma elevação
do nível de estresse no exterior neste momento poderia ter repercussões mais fortes no Brasil, devido ao recrudescimento das preocupações domésticas com o ajuste fiscal.
Um indicador da maior sensibilidade do mercado local vem dos contratos de Credit Default Swaps (CDS), que funcionam como um seguro contra calote da dívida soberana. Ontem, o CDS de cinco anos do Brasil subiu seis pontos, na maior alta entre os principais mercados emergentes. Na semana, o CDS brasileiro fica estável, num desempenho comparativamente
pior. Já o prêmio de risco da Argentina cede 11 pontos na semana e o da Rússia cai sete pontos. Mesmo o México, país afetado por receios de políticas protecionistas dos EUA, vê seu prêmio de risco recuar quatro pontos no período.
A cautela maior com os ativos domésticos é expressa também nas recomendações de estratégia. O BofA Merrill Lynch, por exemplo, segue composição vendida em real ante o peso argentino, ainda na expectativa de mais fluxos ao país vizinho e de diferencial de juros negativo para a moeda brasileira.


Ontem, o dólar subiu 0,70%, a R$ 3,1724 maior patamar de encerramento desde 9 de março. Na máxima, a cotação foi a R$ 3,2071, pico desde 19 de janeiro. A alta levou a moeda a romper ou se aproximar de algumas importantes resistências, o que acabou atraindo vendas. Ao longo do pregão, o dólar superou a média móvel de 100 dias, de R$ 3,1888. Ao mesmo tempo, flertou com a média de 200 dias, de R$ 3,2192.

Segundo operadores, a semana ainda deve reservar volatilidade, também porque até sextafeira
investidores vão intensificar operações ligadas à formação da Ptax de fechamento do mês. A Ptax é a taxa de referência para liquidação de contratos futuros e outros derivativos, calculada pelo Banco Central.

Mas a volatilidade relacionada à Ptax tende a ser temporária, perdendo força após a definição da taxa, na última sessão do mês. O mesmo não pode ser dito sobre o risco externo, que não vinha sendo contabilizado nos cenários.
No centro desse debate está a ideia de que alguns elementos do "Trump trade" podem estar de volta. Essa expressão diz respeito a apostas construídas com base na expectativa de que um expansionismo fiscal nos Estados Unidos poderia dar fôlego adicional à economia americana, abrindo caminho para mais altas de juros pelo Federal Reserve (Fed, BC
americano).


Ainda não se discutem elevações adicionais de taxas pelo Fed, mas os discursos recentes do presidente americano, Donald Trump, no sentido de afrouxar a política fiscal sinalizam que ele perseguirá essa agenda, o que mantém no radar chances de reflação e, por tabela, de juros mais altos.


Mesmo com o ajuste de alta do dólar no Brasil, ainda não há consenso sobre se os níveis do câmbio parecem atrativos para posições favoráveis ao real o que, no mínimo, mantém à mesa chances de a moeda americana testar novas máximas.
O estrategista chefe global para moedas emergentes do banco Brown Brothers Harriman, Win Thin, ainda vê o dólar "barato", mesmo oscilando perto de R$3,20. O estrategista diz ser questão de tempo a moeda alcançar R$ 3,25, mas já admite rever projeções para cima, dada a ausência de fatores adicionais de suporte ao real no curto prazo. "Os investidores subestimaram os riscos para moedas emergentes de maneira geral. E agora têm sido confrontados por essa realidade", afirma.


No fim da tarde, o rublo russo e o rand sulafricano caíam cerca de 1,7%, enquanto o peso mexicano perdia 1,6%. A moeda da Colômbia retrocedia 1,1%. A correção de baixa voltou a pressionar os retornos das operações de arbitragem com taxas de juros conhecidas no mercado financeiro como "carry trade". Um índice do Deutsche Bank que mede a rentabilidade dessas estratégias cedeu 1,39% nos últimos dois dias, maior queda para o período em um mês.
O sóciogestor da Rosenberg Associados, Marcos Mollica, ainda vê mais riscos aos mercados domésticos oriundos de temas locais. O gestor avalia que o governo não tem obtido o suporte esperado para a aprovação da reforma da Previdência, o que eleva preocupações de uma desidratação do projeto. "Enquanto o governo não tiver o suporte e colocar
para votação, só aumenta a insegurança no mercado", diz.

SOURCE: http://www.valor.com.br/financas/4950148/exterior-e-cautela-local-pressionam-real#

Mercado melhora levemente projeção para inflação e PIB, diz Focus

As projeções dos analistas do mercado financeiro compõem um quadro mais positivo para a economia brasileira neste e no próximo ano, segundo o boletim Focus, do Banco Central. Houve mais uma queda nas expectativas de inflação e outra melhora nas projeções para a atividade. Também aumentou a previsão para o investimento estrangeiro no país e para o saldo da balança comercial.

Quanto à inflação, a mediana das estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu pela oitava semana, de 4,04% para 4,03%. A expectativa para 2018 recuou de 4,32% para 4,30%. Os analistas Top 5 de médio prazo, que têm tido previsões abaixo das do mercado em geral, mantiveram suas projeções em 4,03% e 4,25%, respectivamente. Todos esperam que a Selic, atualmente em 11,25%, caia a 8,50% até o fim deste ano e assim permaneça até o fim de 2018.


A previsão para o IPCA de abril, que será divulgado na próxima semana pelo IBGE, recuou pela quinta semana, de 0,21% para 0,20%. Há um mês, a expectativa era de alta de 0,40%.
Quanto à atividade, a mediana das previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano subiu pela segunda semana seguida, de crescimento de 0,43% para 0,46%. Para 2018, a projeção seguiu em expansão de 2,50%. Houve melhora também pela terceira semana na
estimativa para a produção industrial, que deve crescer 1,47%, ante 1,36% previsto antes. A previsão para a indústria em 2018 seguiu em crescimento de 2,50%.
No setor externo as previsões também melhoraram. A projeção para o saldo da balança comercial subiu de US$ 53 bilhões para US$53,15 bilhões e do do investimento direto no país (IDP), de US$ 75 bilhões para US$ 78 bilhões. A estimativa para o déficit em conta
corrente saiu de US$ 26 bilhões para US$ 25,62 bilhões.


Na semana passada, ao comentar os dados do setor externo em março, o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, afirmou que a previsão de saldo comercial de US$ 51 bilhões para este ano está se mostrando conservadora. Em março, o
Brasil teve superávit em conta de US$ 1,397 bilhão e, em abril, deve ter outro resultado positivo de US$ 1,4 bilhão, segundo estimativa do BC, ambos resultados influenciados pelo bom saldo comercial do país. O fluxo de IDP também tem sido forte e foi de US$ 7,1 bilhões em março. O BC estima US$ 75 bilhões para o ano.

Mercado de seguros pode ser saída para o desemprego

Na contramão da crise, o setor de seguros continua crescendo e se mantém ofertando oportunidades de emprego em tempos de fechamento de postos de trabalho.

A crise que afeta a todos parece não atingir o mercado segurador no Brasil. O setor não apresentou queda nos últimos anos e hoje corresponde a 6% do Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro – o conjunto de riquezas do país. Só no ano passado, este mercado movimentou R$
210,6 bilhões – um aumento de 8,2% comparado ao ano de 2015, segundo o último balanço feito pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Com números tão positivos, o que não faltam são oportunidades pra quem deseja ingressar
neste segmento do mercado de trabalho. O que pouca gente sabe é que existem cursos e
capacitações disponíveis, pagos ou gratuitos, oferecidos pela Escola Nacional de Seguros
(ENS). Criada há quase meio século, a ENS oferece cursos que vão desde o nível técnico até
MBAs.
Cursos oferecidos
Neste primeiro semestre de 2017, a a Escola Nacional de Seguros já tem alguns cursos em
andamento, como o de Habilitação de Corretor de Seguros de Capitalização e o MBA em Direito
Securitário. Os valores dos cursos variam entre R$ 150 e R$ 1.600,00 podendo alguns valores
serem parcelados.
Para quem busca qualificação gratuita, há ainda projetos sociais de capacitação profissional,
como o projeto “Amigo do Seguro”. “Esta é uma ação de responsabilidade social, criada para dar oportunidade de qualificação profissional a jovens, entre 16 e 20 anos, que estiverem cursando o Ensino Médio em escolas públicas. O curso é de iniciação ao trabalho e tem como objetivo qualificar esses jovens para que, quando terminem a escola, já estejam prontos para encara o mercado”, explica a coordenadora da unidade regional em Pernambuco da ENS, Cristiana Noblat.

O curso Amigo do Seguro é feito em parceria com as seguradoras. Desta forma, assim que os alunos concluem a formação, são encaminhados às empresas seguradoras e corretoras parceiras, que, na maioria das vezes, os contratam. "Empregos são gerados e o mercado fica abastecido de profissionais qualificados para a demanda do setor”, finaliza Noblat.
Para saber as datas de início de todos os cursos oferecidos pela Escola Nacional de Seguros,
basta entrar no site a instituição (http://www.funenseg.org.br/cursos/).
Mercado em Pernambuco
Só em Pernambuco, existem hoje 2.246 profissionais corretores de seguros sindicalizados e,
apenas no ano passado, foram mais de 200 formados pela Escola Nacional de Seguros no
estado. De acordo com Carlos Valle, um dos empresários do setor em Pernambuco, para se
destacar em meio a estes números, a qualificação tem sido a chave. “É uma categoria que tem
crescido, um mercado amplo, estamos sempre precisando de profissionais que estejam cada vez mas capacitados para encarar a abrangência do setor, que também vai muito além da
corretagem", esclarece Valle.
Mas, além da mais tradicional função, que é a corretor, o mercado pernambucano abre um leque de outras oportunidades. Ainda segundo Carlos Valle, “além das atividades necessárias a qualquer empresa, como o trabalho em recepção, contabilidade, administração, existem funções específicas para as atividades no setor, como vistoriadores, comissários de avarias, subscritor de riscos, atendentes de sinistros, entre outros.”
Em geral, para todas as funções, é preciso buscar a formação específica, além de conhecimentos que ajudam no desempenho, como o domínio da matemática financeira, além de conhecimentos da legislação e regulações do setor. E há também as vantagens, como a
flexibilidade de horário de trabalho e a possibilidade, em algumas funções, do profissional
conciliar o trabalho com outras atividades.
Os interessados em saber mais sobre os cursos e áreas de atuação do mercado de seguros,
podem acessar o site da Escola Nacional de Seguros (http://www.funenseg.org.br/cursos/)
e conferir as opções.

FONTE: http://tvjornal.ne10.uol.com.br/noticia/programa/de-olho-no-mercado/2017/03/18/mercado-de-seguros-pode-ser-saida-para-o-desemprego-29667.php

Agronegócio é modalidade promissora

O seguro rural apresentou crescimento nominal de 11,3% em 2016, com vendas de R$ 3,6 bilhões. O ritmo foi menor do que em anos anteriores, mas foi comemorado por ter avançado diante da crise que derrubou outros nichos de negócios importantes, como o seguro de carro (que caiu 3,2%). O agronegócio está na pauta das seguradoras e resseguradoras como uma das modalidades mais promissoras do mercado brasileiro nos próximos anos, diante do apoio que dá aos produtores rurais e também ao governo, que não precisa renegociar dívidas dos agricultores que contam com seguro para perdas. "Sem as proteções oferecidas por várias modalidades acopladas ao seguro rural, os produtores convivem com um ciclo vicioso de pobreza, quando ocorrem infortúnios, como secas prolongadas ou excessos de chuva, que são as causas mais comuns de pedido de indenização do seguro", segundo Wady Cury, presidente da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Privados (FenSeg) e diretor da BB Mapfre, líder do segmento rural.
Dos R$ 3,6 bilhões do seguro rural, o seguro agrícola, que conta com subvenção do governo, representou R$ 1,5 bilhão. O restante das apólices se refere a riscos, como florestas, penhor, vida, pecuário, máquinas agrícolas e benfeitorias entre os principais negócios.
Hoje o Brasil tem apenas 11 seguradoras autorizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a atuar com seguro agrícola.
Por entender que o seguro agrícola, além de contribuir para aumentar a estabilidade financeira do produtor rural, também pode reduzir os problemas com a produção de alimentos por meio da indução de boas práticas de manejo, garantindo a segurança alimentar de uma nação, o governo tem buscado elevar o subsídio ao setor. A previsão para 2017 é manter os mesmos R$ 400 milhões disponibilizados pelo governo em subsídio rural em 2016. Um valor bem acima do que os R$ 290 milhões de 2015.
A tendência é de que novas companhias se interessem pelo setor diante de um possível aumento do volume de subsídios. Na mesa de negociação entre governo e entidades do setor, como a Confederação Nacional dos Agricultores (CNA), está o valor de R$ 1,2 bilhão para elevar a área plantada segurada de 14% para 25%, explica Cury.
Em países como Estados Unidos, Canadá, Espanha, Rússia e China, por exemplo, a subvenção ao prêmio do seguro rural chega a 90% da área plantada. No Brasil, a taxa de penetração ainda é pequena em termos de cobertura geográfica, mas já alcança mais de 80 culturas.

O clima tem dois efeitos nesse negócio: aguça o apetite dos produtores rurais e investidores da cadeia do agronegócio, ao mesmo tempo que inibe o das seguradoras. Boa parte das perdas, ou 83%, se deu por chuva excessiva e seca, segundo levantamento dos últimos cinco anos. Em 2016, dos R$ 1,5 bilhão em vendas de seguros agrícolas, R$ 1,3 bilhão voltaram aos produtores em indenizações. "Não podemos ter visão de curto prazo neste segmento. A sinistralidade de 97% de um ano pode cair para 15% em outro diante da ausência de severidade do clima. É preciso ser especialista e pensar no longo prazo", ressalta o executivo da BB Mapfre, que detém 75% das vendas do segmento rural.
Os fenômenos climáticos como El Niño e La Niña são cíclicos, ou seja, de tempos em tempos eles vão afetar os cultivos e o mercado segurador vai sentir o seu efeito na rentabilidade do negócio. "A ideia é que esses fatores sejam levados em consideração na hora da precificação de uma cobertura de seguro agrícola e, assim, nos anos bons fazemos um colchão para suportar um ano como o de 2016", afirma Margo Black, CEO da Swiss Re, uma das
maiores resseguradoras do mundo.
Além da BB Mapfre, a Allianz também aposta no segmento rural e exibe bons resultados com a carteira. "Temos sido mais demandados pela contratação do seguro de grãos, principalmente para as culturas de soja, milho e trigo", conta Joaquim Francisco, superintendente de agronegócios da Allianz Seguros, que atua no segmento há 20 anos. A seguradora acumulou R$ 119 milhões em prêmios em 2016 e fechou o ano ocupando o quatro lugar no
ranking.
Se depender do ânimo dos resseguradores, que vendem seguro para as seguradoras, o segmento rural vai crescer no médio prazo. Tarcisio Godoy, presidente IRB Brasil Re, o maior ressegurador do Brasil, afirma que "o agronegócio brasileiro é um dos mais vigorosos do mundo e atrai interesses de investidores em todas as suas etapas". Com o apoio dos resseguradores, que vendem seguro para as seguradoras, a tendência é de que o apetite das companhias de seguros por um ramo, conhecidamente de natureza catastrófica, aumente gradualmente.
"O resseguro oferece suporte financeiro e também capacidade técnica e tecnológica para a estruturação de produtos e gestão do risco", comenta Margo. "O uso de novas tecnologias, como drones, fotos de satélites e ferramentas de monitoramento climático, são essenciais para melhorar a gestão e reduzir os custos operacionais", acrescenta a CEO da Swiss Re. Roberto Rodrigues, exministro da Agricultura e atual consultor da GVAgro, é um dos entusiastas. Ele costuma afirmar em artigos e palestras que o campo pode gerar muito mais riqueza e empregos no Brasil, desde que se resolva a logística, a infraestrutura e se organize um seguro rural digno desse setor.

FONTE: http://www.valor.com.br/financas/4906640/agronegocio-e-modalidade-promissora

Parcerias devem impulsionar novas contratações de apólices em até 20%

Inovações tecnológicas em toda a indústria e a maior exigência dos clientes também traz a necessidade de diferenciais para as carteiras de seguros

 

Na tentativa de alavancar vendas e promover a competitividade, seguradoras e corretoras têm agregado serviços e benefícios aos produtos oferecidos por meio de parcerias. A expectativa é aumentar em uma média de 20% as novas contratações em 2017.

Os últimos dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) apontam que os prêmios diretos do mercado segurador cresceram 4,6% em janeiro deste ano frente igual mês de 2016 (de R$ 8,11 bilhões para R$ 8,48 bilhões).

Segundo o diretor da LTseg, Caio Timbó, apesar de a estruturação de “serviços diferenciados” já ocorrer há alguns anos no mercado, a recessão econômica brasileira acentuou a pesquisa do segurado em relação ao que está sendo contratado.

“E essa competição não vai ficar só para este ano. Uma parceria bem estruturada e que apresente um diferencial frente a concorrência pode ser crucial para a alavancagem das vendas. Nesse sentido, a crise faz com que o segurado preste mais atenção nos pormenores de sua apólice e valorize ainda mais o dinheiro gasto”, identifica.

Além disso, não apenas as parcerias se destacam mas também o investimento em processos mais ágeis e que facilitem a apresentação e contratação do seguro começam a ganhar espaço entre as seguradoras e corretoras.

A corretora Brasil Insurance, por exemplo, divulgou a parceria com a Ticket, para facilitar a contratação de seguros e benefícios aos seus clientes, por exemplo.

“Frente a preferência por retenção de despesas, é uma tendência cada vez maior apostar em soluções eficazes que suprem 100% da necessidade dos clientes, levando em conta seu perfil e localização geográfica. O atendimento tem que ser primordial”, comenta o CEO da corretora, Luiz Roberto de Salles Oliveira.

Já no âmbito de investimentos, a corretora onlineSmartia investiu R$ 5 milhões em inovações e apostou em parceria com startup para divulgação de serviços, enquanto a Tokio Marine, uma das maiores seguradoras do País, investe, anualmente, cerca de R$ 100 milhões em inovações.

“A busca por agregar produtos e outras facilidades é para trazer insumos que determinem um preço justo e facilitem a forma de venda. No mercado atual promover o lucro está diretamente relacionado a inovar produtos”, avalia o CEO e fundador da Smartia, Ianz Monteiro do Rio.

Ele reforça que, as inovações tecnológicas em toda a indústria e a maior exigência dos clientes também traz a necessidade de diferenciais para as carteiras de seguros.

“Atualmente os produtos estão muito parecidos e o retorno para o segurado, por exemplo, está muito mais fácil e linear. É preciso ter algo a mais para se destacar na competitividade do segmento”, acrescenta Monteiro, da Smartia.

De acordo com os executivos entrevistados pelo DCI, a depender da estratégia das seguradoras, o crescimento pode chegar até 20% ao longo deste ano, transparecendo a maior aderência por meios tecnológicos e pelo maior interesse dos segurados aos benefícios e serviços adicionais oferecidos.

“Tradicionalmente temos visto serviços agregados aos produtos de seguro voltados para pessoa física, porém algumas seguradoras estão passando a estruturar parcerias para produtos para pessoa jurídica, de modo que apólices patrimoniais (de escritórios, galpões e pequenas indústrias) já contam com alguns serviços agregados”, pondera Timbó.

Ele reforça que, nesse cenário, a melhora dos processo e a menor exposição ao risco e o maior controle também favorece o setor. “Este serviço é interessante pois este profissional de seguros agrega a expertise de cases de sinistros, beneficiando tanto o segurado quanto a seguradora nesta troca de experiências”, completa.

Reflexos no preço

O foco em competitividade, por outro lado, também traz reflexos nos preços cobrados.

Ao mesmo tempo que os seguros podem oferecer desconto nos parceiros da seguradora, aqueles produtos que agregarem serviços oferecidos podem implementar um preço mais “salgado” na contratação.

“São três players nesse relacionamento: a seguradora, a corretora e o parceiro. A depender do que a seguradora oferece, se ela diminuir a margem de custos pra ela, com certeza ela consegue baratear no preço. Mas tudo depende de como ela se estrutura”, comenta Monteiro, da Smartia.

“O preço tende a ser muito competitivo porque também acabamos por otimizar o produto, devolvendo tudo mastigado para o cliente. No fim do dia, acaba sendo uma economia, e não um aumento no que é cobrado”, conclui Oliveira, CEO da BR Insurance.

FONTE: http://jrscomunicacao.com/2017/03/27/parcerias-devem-impulsionar-novas-contratacoes-de-apolices-em-ate-20/

Insegurança nas grandes cidades impulsiona aumento pela procura por Seguros de Vida

Bidon Corretora de Seguros, que oferece as maiores coberturas em seguro de vida do mercado, é uma das marcas que favoreceram o crescimento desse setor no país

Em 2017 o setor de seguros deve avançar consideravelmente. Segundo projeções da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), a estimativa de crescimento consolidado no mercado de seguros para esse ano é de 9% e 11%. E os profissionais do meio já se mostram animados com o cenário positivo.

De acordo com Henrique Mol, diretor executivo da Bidon Corretora de Seguros, essa evolução se dá em decorrência de uma preocupação maior ainda das pessoas com o futuro e preservação de seus bens materiais, principalmente, em um país tão instável como o nosso. “No entanto, nos surpreendemos quando o assunto envolve ‘pessoas’. Ou seja, o brasileiro está cada vez mais preocupado com suas maiores riquezas, que são seus familiares”, afirma.

E a conclusão de Mol tem fundamento. Afinal, dados comprovam isso. Em 2016 o crescimento do seguro de vida individual superou as expectativas do mercado, ultrapassando 28%. Segundo dados do CNSeg, registrou-se o crescimento de 28,4% nessa área - uma receita de R$ 6 bi até o final do ano, correspondendo a 2,8% do total do setor de seguros.

“O crescimento do seguro individual – e coletivo, inclusive, foi realmente uma surpresa para nós”, comenta Marluz Felipe Wichmann, diretor de operações e suporte da Bidon. “Atualmente, o consumidor de seguros considera, acima de tudo, as condições financeiras que ele deixará aos seus familiares e dependentes, se algo lhe acontecer – portanto, não visualiza mais esse serviço como um ‘dinheiro jogado fora’, como antigamente”, acredita. E o números da rede já demonstram isso – 20% dos seguros comercializados na matriz e franqueados da Bidon são de vida.

Segundo Wichmann, que tem mais de sete anos de experiência no setor, atualmente, o perfil dos contratantes de seguro de vida são aqueles que moram nos grandes centros urbanos. “Com o crescimento da taxa de criminalidade, os segurados estão selecionando suas maiores preocupações. Naturalmente, nas grandes capitais, o número de assaltos e atropelamentos costuma ser mais constante. Então, 20 de nossas 50 unidades estão em cidades como Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Recife, Barueri, Cuiabá, Salvador, Sorocaba, Manaus, entre outras“, conta.

Por isso, a marca se prepara cada vez mais para entrar de cabeça nesse mercado. Hoje em dia, os seguros ofertados pela Bidon são os que abrangem o maior número de coberturas do mercado de todo o cenário nacional. Algumas dessas coberturas e grandes diferenciais são: morte; morte por acidente; invalidez permanente total ou parcial por acidente (IPA); invalidez permanente total por acidente (IPTA); invalidez permanente por acidente majorada (IPAM); invalidez funcional permanente total por doença (IFPD); invalidez laborativa permanente total por doença (ILPD); despesas médicas, hospitalares e odontológicas (DMHO); diárias de incapacidade temporária (DIT); diárias por internação hospitalar (DIH); e doenças graves (DG). “A Bidon também dá todo o auxílio no momento do sinistro, fazendo o papel de intermédio junto às seguradoras, da maneira mais rápida possível”, lembra Wichmann.

Ainda segundo o diretor de operações e suporte, os valores dos seguros de vida da Bidon estão abaixo do que é oferecido no mercado - em torno de 10%. “Eles são calculados de acordo com o perfil das pessoas e da atividade exercida. Isso depende muito da quantidade de vidas a serem consideradas – quanto mais, menor o preço!”, explica. “De maneira geral, um seguro de vida individual na Bidon pode ir de R$9,90 a R$10.000,00 mensalmente, enquanto um coletivo varia de R$ 3,00 a R$ 1.000,00 (por pessoa/vida e mensal)”, finaliza.

BIDON CORRETORA DE SEGUROS

A Bidon Corretora de Seguros surgiu em 2010, em Campo Bom, região metropolitana de Porto Alegre (RS), e entrou para o mercado de franchising em Setembro de 2016. Ou seja, é novidade no mercado de franchising, mas com forte atuação e experiência no mercado de seguros. A marca já possui 50 franqueados, pelo sistema home office (modelo de negócio da franquia), e atua comercializando seguros nas áreas de: acidentes pessoais, empresarial, condomínios, responsabilidade civil, risco de engenharia, imobiliário, caminhão, motos, frotas de veículos, e o carro-chefe – seguros de automóveis. Além disso, a Bidon oferece carta verde, consórcios, previdência privada, fiança locatícia, planos odontológicos e de saúde, e seguros de vida (individual e coletivo), residencial e de viagem. E o investimento inicial da Bidon Corretora de Seguros – aproximadamente R$10 mil – é outro grande atrativo da rede. www.bidon.com.br

FONTE: http://www.segs.com.br/seguros/56156-inseguranca-nas-grandes-cidades-impulsiona-aumento-pela-procura-por-seguros-de-vida.html