HeForShe: um movimento solidário pela igualdade de gêneros.
A desigualdade de gênero é uma das violações de direitos humanos mais recorrente em nossa época. Apesar da igualdade de gênero estar sendo mais promovida nos últimos anos, as desigualdades entre mulheres e meninas em relação aos homens e meninos seguem aparecendo de maneira atroz em todo o mundo.
HeForShe é um movimento de solidariedade em favor da igualdade de gênero desenvolvido pela ONU Mulheres para mobilizar homens e meninos a se tornarem defensores e agentes da mudança para alcançar a igualdade de gênero e direitos das mulheres. A campanha os encoraja a ter voz nesse movimento, atuando contra as desigualdades que as mulheres e meninas enfrentam.
O objetivo geral da campanha é gerar consciência sobre o problema, assim como sensibilizar uma ação de responsabilidade que devem ter tanto os homens como os meninos de eliminar qualquer forma de discriminação contra as mulheres e meninas.
Existem também outros objetivos complementares:
· Engajar a ONU Mulheres e as entidades das Nações Unidas, assim como escritórios nacionais a elaborar programas transformadores e sustentáveis que promovam a participação plena de homens e meninos a apoiarem a igualdade de gênero.
· Colaborar com funcionários do governo, as organizações masculinas e outras organizações da sociedade civil, as universidades e escolas para criar e promover eventos e campanhas da HeForShe no âmbito local.
· Inspirar as pessoas para que atuem contra a discriminação de gênero e a violências contra as mulheres e meninas.
· Criar uma plataforma para destacar como modelos de conduta homens e meninos que adotam atitudes contra discriminação de gênero e violência contra mulheres e meninas no mundo todo.
"Nós queremos capacitar pessoas para adotarem atitudes e fazer a mudança e traduzir sua paixão com o intuito de realmente fazer algo." - Emma Watson, Embaixadora da ONU Mulheres.
Muito tem sido alcançado pelos movimentos feministas e as organizações de defesa dos direitos da mulher em relação a promoção de igualdade de gênero nos dias de hoje; contudo, o progresso tem sido desigual entre os países, pois a discriminação de gênero generalizada continua existindo em cada país e região.
É hora de aproveitar ao máximo o reconhecimento de que o empoderamento das mulheres é essencial para o crescimento econômico inclusivo, a coesão e justiça social, o equilíbrio socioambiental e para o progresso em todas os aspectos da vida.
Homens e meninos devem fazer parte do movimento global para promover os direitos da mulher, como defensores e participantes, para que a igualdade de gênero seja uma realidade consumada. Não se trata das mulheres ou dos homens, mas sim de formar uma visão conjunta do progresso humano para todas e todos, de criar um movimento solidário entre homens e mulheres e assim alcançar a igualdade de gênero.
Com tetos solares, bairro alemão já produz 4 vezes mais energia do que consome
Limpa, segura e abundante, a energia solar está, sem dúvida, entre os mais sustentáveis e melhores meios para obter energia elétrica. E por falar em sustentabilidade, quantas soluções sustentáveis são possíveis em um único bairro, cidade ou comunidade? Uma grande prova disso é o vilarejo alemão conhecido como Schlierberg, que nos mostra que os alemães realmente entendem e levam a sério o tema.
As 59 residências que compõem o bairro de aproximadamente 11.000 m² (há ainda um edifício comercial, chamado de Sun Ship – Navio Solar) são feitas de madeira. Praticam o reuso de água de chuva, usam materiais ecológicos, isolamento térmico a vácuo e um ambiente livre de carros, pois todos ficam em um estacionamento no Sun Ship, também fazem parte do escopo e dão um show de respeito às pessoas e à natureza.
Mas não para por aí, a característica que mais chama a atenção em Schlierberg é sua eficiência. Extremamente bem projetada, a vila “usa e abusa” de telhados feitos com placas fotovoltaicas, que como resultado geram cerca 4 vezes mais energia elétrica do que o necessário para consumo próprio. Tamanha eficiência proporciona a não emissão de aproximadamente 500 toneladas de CO2 na atmosfera, segundo dados do próprio arquiteto responsável pelo projeto, Rolf Disch.
Confira abaixo algumas imagens do local, que além de eficiente é muito bonito.
Fonte: https://razoesparaacreditar.com/sustentabilidade/com-tetos-solares-bairro-alemao-ja-produz-quatro-vezes-mais-energia-do-que-consome/
Novo seguro de automóveis que dura 6 meses
Dicas de como se prevenir do vírus zika.
A relação dos casos de microcefalia (cérebro menor do que o normal) com o zika vírus deixou gestantes e mulheres que querem engravidar apreensivas. Não é para menos: o próprio ministro da Saúde disse que quem quiser ter um filho agora deve redobrar os cuidados.
O vírus zika é transmitido pelo mosquito da dengue (Aedes aegypti) e também tem sintomas parecidos com os da doença endêmica, embora mais suaves. Há casos em que a febre zika, como ficou conhecida, nem apresenta sintomas. Os sintomas se resumem a febre, náuseas, dores e manchas pelo corpo que desaparecem em até cinco dias.
Como o surto do zika batia com nove meses antes dos bebês com microcefalia nascerem, foi lançada a hipótese. Quando o vírus foi encontrado no líquido amniótico de duas grávidas a relação se tornou ainda mais forte.
"Zika e dengue são vírus diferentes e, embora tenham manifestações parecidas, o zika tem uma estrutura genética mais parecida com a do vírus da rubéola do que da dengue. E a gente sabe que a rubéola causa problemas de má formação e aborto", afirma Érico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Não há tratamento para o zika. Assim como a dengue, o doente é curado com remédios para dor, febre e hidratação. A falta de um exame específico para detectar zika dificulta o diagnóstico no país, afirma Arruda.
Atenção no início da gravidez
O ginecologista e obstetra Manoel Sarno, especialista em Medicina Fetal pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), atendeu a maioria das gestantes com o vírus na Bahia. Os primeiros casos deste ano surgiram em agosto, segundo ele.
Sarno, que tem um grupo de pesquisa sobre zika em grávidas na UFBA, observou que a maioria das gestantes cujos filhos nasceram com microcefalia foi infectada até o terceiro mês de gravidez. "Mas ainda é cedo para afirmar que o vírus realmente causa a má formação. Pretendemos estudar o caso de cem gestantes que tiveram zika para entender o fenômeno. Só estamos esperando o Conselho de Ética aprovar o projeto de pesquisa", diz.
A decisão de engravidar neste momento deve levar em conta a vontade da mulher e do casal e a situação do vírus no país, segundo os especialistas.
"Esse controle de risco deve ser feito de forma individual e, se a mulher engravidar, tem que fazer as medidas de proteção até mesmo nas áreas de surto. Mas temos que lembrar que o surto tem um curto espaço de tempo", afirma Sarno.
"Temos que levar em conta que a temperatura vai aumentar, o período de chuva vai chegar, a proliferação vai aumentar. Se eu tivesse uma filha desejando engravidar, eu diria ‘vamos deixar esperar o verão e ver como a vai se comportar a disseminação do vírus no Brasil'", diz Arruda.
http://noticias.uol.com.br/ciencia/listas/gravidas-veja-cinco-dicas-para-evitar-contrair-o-virus-zika.htm
Verão terá chuvas intensas e raios no sul e sudeste do país.
Pesquisa do Inpe prevê crescimento de 20% em tempestades no sudeste.
El Niño deste ano deve ser o terceiro mais forte dos últimos 65 anos.
O verão de 2016 terá mais tempestades e raios no sul e sudeste do Brasil. A previsão é que nas duas regiões, os temporais aumentem em 20%. É o que aponta uma pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta segunda-feira (16).
O motivo é o El niño, aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico. Quando a temperatura dos oceanos fica maior, muita água evapora. As nuvens que se formam, se deslocam e provocam chuva.
A pesquisa levou em consideração os dados registrados a partir de 1950. O El Niño atual deve durar até o fim do verão de 2016 e ser o terceiro mais forte dos últimos 65 anos - atrás apenas de 1983 e 1998.
Na maioria dos anos, o El Niño foi responsável por tempestades intensas e concentradas somente no sul do país. Mas no caso de um El Niño muito forte, como o de agora, essas chuvas sobem e também atingem o sudeste e parte do centro-oeste, principalmente o Mato Grosso do Sul.
"O El Niño de grande densidade modifica a circulação da atmosfera como um tudo. Isso muda o padrão de movimentação no ar e muda o padrão de tempestades", disse Osmar Pinto, coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Inpe.
As tempestades com raios já aumentaram na região sudeste. Nos últimos três meses foram registradas 480 mil descargas elétricas. Aumento de 54% em relação ao mesmo período do 2014.